Supersônico, o vórtice letal está a galope:
Sinto a sua fragrância lancinante
Pairar sobre as redondezas
Do nosso cangote.
Belicosidade e ganância
São seu ultimato,
O mais dantesco aviso prévio:
A senha para convergirmos
Concomitantemente ao mesmo cemitério raso.
Desejo que saibamos
Da universalidade do sol:
Sua majestade brilha para todos,
Não se restringe tão-só
A alguns poucos rouxinóis.
Ah, mas a cegueira
Nos vegetaliza a mente:
Os pensamentos, como
Prole da livre fluência,
Entram em estado de animação suspensa,
Tornando-se permeáveis
Á ruína de tudo o que seja sinfonia
Da autônoma consciência.
Todavia a esperança persiste:
Embora viva mutilada,
Ela sonha que um dia
Tocará o arco-íris,
Transformando-o
Na sua mais cara
E egrégia harpa.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
· http://twitter.com/jessebarbosa27
ESTE BLOGUE TEM POR COMPROMISSO EXPOR OS NOVOS POEMAS DE JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. ATENÇÃO: TODOS OS POEMAS FORAM REGISTRADOS PELA BIBLIOTECA NACIONAL, SITUADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E SE ENCONTRAM SOB A PROTEÇÃO DA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS N° 9.610/98 BlogBlogs.Com.Br
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
QUERERES POÉTICOS
Seduzir o ar com fonemas.
Parir Rosas, Palmas, Pérolas Negras,
Acácias, Esmeraldas, Alfazemas, Açucenas!
Morar eternamente
Na vivenda
Do mais acuidoso Poema!
Inalar o pólen da ausência.
Sentir a ressaca martelar
Pregos de langor e dolência no âmago da cabeça!
Ver o ódio gangrenar:
Confiná-lo,
Para sempre,
No necrotério das maléficas lendas!
Contemplar os oceanos de todas as Américas
E só poder derramar corpulentas lágrimas
Apenas!
Ser poeta,
Ser a água fresca da consciência!
Buscar na vida ---
Que continuamente rebenta ---
A face serena da majestosa
Maternal Natureza!
Ovacionar diariamente a quem ama.
Tocar obcecadamente Legião Urbana.
Hastear bandeiras do altruísmo e da libertária chama
Contra a peçonha da ganância, da tirania, da intolerância!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Parir Rosas, Palmas, Pérolas Negras,
Acácias, Esmeraldas, Alfazemas, Açucenas!
Morar eternamente
Na vivenda
Do mais acuidoso Poema!
Inalar o pólen da ausência.
Sentir a ressaca martelar
Pregos de langor e dolência no âmago da cabeça!
Ver o ódio gangrenar:
Confiná-lo,
Para sempre,
No necrotério das maléficas lendas!
Contemplar os oceanos de todas as Américas
E só poder derramar corpulentas lágrimas
Apenas!
Ser poeta,
Ser a água fresca da consciência!
Buscar na vida ---
Que continuamente rebenta ---
A face serena da majestosa
Maternal Natureza!
Ovacionar diariamente a quem ama.
Tocar obcecadamente Legião Urbana.
Hastear bandeiras do altruísmo e da libertária chama
Contra a peçonha da ganância, da tirania, da intolerância!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Subscrever:
Mensagens (Atom)