A coriza me invade demasiado Katrina...
A coriza chove sob meu nariz e lancina a minha alegria...
A coriza me suga as forças bem paulatina...
A coriza é vampira, malévola taxidermia, peçonha, viscosa aleivosia...
Ah, a coriza, a coriza,
A coriza transforma-me na mais raivosamente efusiva erupção da ira!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
ESTE BLOGUE TEM POR COMPROMISSO EXPOR OS NOVOS POEMAS DE JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. ATENÇÃO: TODOS OS POEMAS FORAM REGISTRADOS PELA BIBLIOTECA NACIONAL, SITUADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E SE ENCONTRAM SOB A PROTEÇÃO DA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS N° 9.610/98 BlogBlogs.Com.Br
sexta-feira, 7 de maio de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
A LIRA DA MELANCOLIA
Cantarei neste poema a melancolia:
Um dia testemunhei artífices da terra
Resignarem-se a uma vida sem estrelas e luzernas.
Cantarei neste poema a melancolia:
Os dias e as noites amanheciam,
Mas continuava a tangê-los
A valsa da desvalia, do exíguo vento.
Cantarei neste poema a melancolia:
Nada de seu tinham
A não ser um vácuo cavalgando por dentro da barriga
E, num semblante sulcado, a fome da lida.
Canto, afinal, neste poema a melancolia:
A ausência de sunshine na sina daquela sertaneja gente nordestina
Lancina-me, até hoje, sadicamente as mentais retinas.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
Um dia testemunhei artífices da terra
Resignarem-se a uma vida sem estrelas e luzernas.
Cantarei neste poema a melancolia:
Os dias e as noites amanheciam,
Mas continuava a tangê-los
A valsa da desvalia, do exíguo vento.
Cantarei neste poema a melancolia:
Nada de seu tinham
A não ser um vácuo cavalgando por dentro da barriga
E, num semblante sulcado, a fome da lida.
Canto, afinal, neste poema a melancolia:
A ausência de sunshine na sina daquela sertaneja gente nordestina
Lancina-me, até hoje, sadicamente as mentais retinas.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
quinta-feira, 25 de março de 2010
E A CHUVA SE DERRAMA...
E a chuva cai como gotículas...
E a chuva cai enfurecida...
E a chuva cai carcomendo o asfalto...
E a chuva cai emitindo sons vociferados...
E a chuva cai liquefazendo ravinas...
E a chuva cai apagando sonhos e orgânicas lamparinas emotivas...
E a chuva cai Hanseníase...
E a chuva cai Leptospirose...
E a chuva cai Aedes Aegypti...
E a chuva cai Tuberculose...
E a chuva cai Lâmina cortando carne...
E a chuva cai Estafeta que profetiza a iminente Hecatômbica Morte ...
E a chuva cai assolando o Nordeste...
E a chuva cai Gaia cansada de apanhar inerte...
E a chuva cai La Niña, que desdenha o pranto dos Inocentes...
E a chuva cai na Bahia....
E a chuva cai Amoníaca
E a chuva cai sobre a Pátria da poesia Barroca-Abolicionista-Tropicalista...
E a chuva cai sobre o solo da Ébana Rebeldia...
E a chuva cai sobre o Nascedouro de Marighella, Lucas Lira, Pedro Bala e Janaína!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
E a chuva cai enfurecida...
E a chuva cai carcomendo o asfalto...
E a chuva cai emitindo sons vociferados...
E a chuva cai liquefazendo ravinas...
E a chuva cai apagando sonhos e orgânicas lamparinas emotivas...
E a chuva cai Hanseníase...
E a chuva cai Leptospirose...
E a chuva cai Aedes Aegypti...
E a chuva cai Tuberculose...
E a chuva cai Lâmina cortando carne...
E a chuva cai Estafeta que profetiza a iminente Hecatômbica Morte ...
E a chuva cai assolando o Nordeste...
E a chuva cai Gaia cansada de apanhar inerte...
E a chuva cai La Niña, que desdenha o pranto dos Inocentes...
E a chuva cai na Bahia....
E a chuva cai Amoníaca
E a chuva cai sobre a Pátria da poesia Barroca-Abolicionista-Tropicalista...
E a chuva cai sobre o solo da Ébana Rebeldia...
E a chuva cai sobre o Nascedouro de Marighella, Lucas Lira, Pedro Bala e Janaína!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
quarta-feira, 24 de março de 2010
UTOPIA MOVEDIÇA
Eu quisera um reino de girassóis:
A semeadura da labuta e sonhos
Colhendo o pólen do amanhã.
Eu quisera um reino de girassóis:
Contudo, de inicio, descobri
Ser necessário me despir
Da aura do voo do albatroz,
Pois a empreitada da Esperança
E de se fazer eterno Verão, Primavera, Bonança
Demanda a ação coesa, compacta
Do voar dos pássaros em revoada.
Eu quisera um reino de girassóis:
Arar a humana terra, nutri-la, umedecê-la
Com o H2O da Revolução Leonina, Escarlate e Serena!
Eu quisera um reino de girassóis:
Poder testemunhar
A Flora da equanimidade, altruísmo, nobreza
Vicejar, radiosa e triunfante, de nossas Cabeças.
Eu quisera um reino de girassóis,
Mas compreendi que o ópio das migalhas,
Dissolvido no ácido cotidiano das almas,
Mutilara o desejo de indômita ventania
Que habita a Sapiens massa encefálica, abrasiva!
Eu quisera um reino de girassóis:
Fiquei apenas com o gosto
Marmóreo e amargo de túmulo na boca,
Sequiosa pela chegada da Era ensolarada.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
A semeadura da labuta e sonhos
Colhendo o pólen do amanhã.
Eu quisera um reino de girassóis:
Contudo, de inicio, descobri
Ser necessário me despir
Da aura do voo do albatroz,
Pois a empreitada da Esperança
E de se fazer eterno Verão, Primavera, Bonança
Demanda a ação coesa, compacta
Do voar dos pássaros em revoada.
Eu quisera um reino de girassóis:
Arar a humana terra, nutri-la, umedecê-la
Com o H2O da Revolução Leonina, Escarlate e Serena!
Eu quisera um reino de girassóis:
Poder testemunhar
A Flora da equanimidade, altruísmo, nobreza
Vicejar, radiosa e triunfante, de nossas Cabeças.
Eu quisera um reino de girassóis,
Mas compreendi que o ópio das migalhas,
Dissolvido no ácido cotidiano das almas,
Mutilara o desejo de indômita ventania
Que habita a Sapiens massa encefálica, abrasiva!
Eu quisera um reino de girassóis:
Fiquei apenas com o gosto
Marmóreo e amargo de túmulo na boca,
Sequiosa pela chegada da Era ensolarada.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
terça-feira, 16 de março de 2010
A POEM TO BOB DYLAN
Versos líricos que ecoam a animosa flora do protesto
Versos filosóficos que transformam em indômito oceano
O brutal mental deserto.
Versos que acordam o vulcão da sábia rebeldia
Versos que --- ao esbofetear a fronte da hipocrisia ---
Fissuram os pilares da tirania
Versos que libertam a lívida juventude cativa.
Versos que amam o livre amor
Versos que anseiam a psicodelia residida na flor
Versos que o mor poeta do folk
Em nós viçosamente poleniza
Depois de magistralmente OS compor
Com a ajuda da sua gaita
Ou do possante violão da revoltosa melodia.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
Versos filosóficos que transformam em indômito oceano
O brutal mental deserto.
Versos que acordam o vulcão da sábia rebeldia
Versos que --- ao esbofetear a fronte da hipocrisia ---
Fissuram os pilares da tirania
Versos que libertam a lívida juventude cativa.
Versos que amam o livre amor
Versos que anseiam a psicodelia residida na flor
Versos que o mor poeta do folk
Em nós viçosamente poleniza
Depois de magistralmente OS compor
Com a ajuda da sua gaita
Ou do possante violão da revoltosa melodia.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
ODE AO ITABIRANO CARLOS
Poetar mineiramente
Poetar com a simplicidade eloquente
Poetar de pensamento solto
Poetar parindo a ROSA DO POVO.
Poetar o estar no mundo
Poetar reverenciando O ADORÁVEL VAGABUNDO
Poetar fazendo verso com o substantivo próprio RAIMUNDO.
Poetar AS MÃOS DADAS
Poetar A ROSA E A NÁUSEA
Poetar o quão é funda a angústia
Poetar a consciência de que a vida
Anda em contínua fuga.
Poetar a supernova prematura do leiteiro
Poetar o encontro com as pedras no CAMINHO
Poetar o ensimesmar criativo.
Poetar Itabira
Poetar a saudade de uma ERA perdida
Poetar como é BESTA a VIDA.
Poetar a perda de identidade
Poetar o amor maduro e a desumanidade
Poetar sutil e de fogo alto é o poetar de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
Poetar com a simplicidade eloquente
Poetar de pensamento solto
Poetar parindo a ROSA DO POVO.
Poetar o estar no mundo
Poetar reverenciando O ADORÁVEL VAGABUNDO
Poetar fazendo verso com o substantivo próprio RAIMUNDO.
Poetar AS MÃOS DADAS
Poetar A ROSA E A NÁUSEA
Poetar o quão é funda a angústia
Poetar a consciência de que a vida
Anda em contínua fuga.
Poetar a supernova prematura do leiteiro
Poetar o encontro com as pedras no CAMINHO
Poetar o ensimesmar criativo.
Poetar Itabira
Poetar a saudade de uma ERA perdida
Poetar como é BESTA a VIDA.
Poetar a perda de identidade
Poetar o amor maduro e a desumanidade
Poetar sutil e de fogo alto é o poetar de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A AQUARELA DA BUSCA
Homem mijando na rua:
A urina exala o aroma
Da amoníaca fedentina madura.
O fulgor do sol,
Qual --- ao meio-dia ---
Se acentua:
Os olhos ardem,
Sem candura,
Ao tentarem divisar
A face, a porosidade, a solar textura!
Deitadas na cama da amorosa úlcera,
Pessoas estão á espera
Do samba que lhes traga a tão sonhada cura.
A Rainha das damas
Ostenta a sua impiedosa postura:
Serdes só meros peões
Entre vis e edazes sanguessugas.
Lua-Cheia, Nova Lua:
Postando-se de pé sobre o meio-fio,
A poética verve locomove-se a pé
E segue o fluxo do rio
Onde a Liberdade sem brumas triunfa!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27
A urina exala o aroma
Da amoníaca fedentina madura.
O fulgor do sol,
Qual --- ao meio-dia ---
Se acentua:
Os olhos ardem,
Sem candura,
Ao tentarem divisar
A face, a porosidade, a solar textura!
Deitadas na cama da amorosa úlcera,
Pessoas estão á espera
Do samba que lhes traga a tão sonhada cura.
A Rainha das damas
Ostenta a sua impiedosa postura:
Serdes só meros peões
Entre vis e edazes sanguessugas.
Lua-Cheia, Nova Lua:
Postando-se de pé sobre o meio-fio,
A poética verve locomove-se a pé
E segue o fluxo do rio
Onde a Liberdade sem brumas triunfa!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27
Subscrever:
Mensagens (Atom)