Poetar mineiramente
Poetar com a simplicidade eloquente
Poetar de pensamento solto
Poetar parindo a ROSA DO POVO.
Poetar o estar no mundo
Poetar reverenciando O ADORÁVEL VAGABUNDO
Poetar fazendo verso com o substantivo próprio RAIMUNDO.
Poetar AS MÃOS DADAS
Poetar A ROSA E A NÁUSEA
Poetar o quão é funda a angústia
Poetar a consciência de que a vida
Anda em contínua fuga.
Poetar a supernova prematura do leiteiro
Poetar o encontro com as pedras no CAMINHO
Poetar o ensimesmar criativo.
Poetar Itabira
Poetar a saudade de uma ERA perdida
Poetar como é BESTA a VIDA.
Poetar a perda de identidade
Poetar o amor maduro e a desumanidade
Poetar sutil e de fogo alto é o poetar de CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/
• http://twitter.com/jessebarbosa27
ESTE BLOGUE TEM POR COMPROMISSO EXPOR OS NOVOS POEMAS DE JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA. ATENÇÃO: TODOS OS POEMAS FORAM REGISTRADOS PELA BIBLIOTECA NACIONAL, SITUADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E SE ENCONTRAM SOB A PROTEÇÃO DA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS N° 9.610/98 BlogBlogs.Com.Br
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
A AQUARELA DA BUSCA
Homem mijando na rua:
A urina exala o aroma
Da amoníaca fedentina madura.
O fulgor do sol,
Qual --- ao meio-dia ---
Se acentua:
Os olhos ardem,
Sem candura,
Ao tentarem divisar
A face, a porosidade, a solar textura!
Deitadas na cama da amorosa úlcera,
Pessoas estão á espera
Do samba que lhes traga a tão sonhada cura.
A Rainha das damas
Ostenta a sua impiedosa postura:
Serdes só meros peões
Entre vis e edazes sanguessugas.
Lua-Cheia, Nova Lua:
Postando-se de pé sobre o meio-fio,
A poética verve locomove-se a pé
E segue o fluxo do rio
Onde a Liberdade sem brumas triunfa!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27
A urina exala o aroma
Da amoníaca fedentina madura.
O fulgor do sol,
Qual --- ao meio-dia ---
Se acentua:
Os olhos ardem,
Sem candura,
Ao tentarem divisar
A face, a porosidade, a solar textura!
Deitadas na cama da amorosa úlcera,
Pessoas estão á espera
Do samba que lhes traga a tão sonhada cura.
A Rainha das damas
Ostenta a sua impiedosa postura:
Serdes só meros peões
Entre vis e edazes sanguessugas.
Lua-Cheia, Nova Lua:
Postando-se de pé sobre o meio-fio,
A poética verve locomove-se a pé
E segue o fluxo do rio
Onde a Liberdade sem brumas triunfa!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
• http://twitter.com/jessebarbosa27
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
LIRA PARA ALVORECER A ALVORADA
Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Ah,
Enquanto esta ordem-conselho
Se processa na mente do tempo,
Cavalga por todo o meu cérebro
O viscoso e insólito pensamento
De que seja o basáltico céu empalidecido
A perfeita comunhão entre a elação da beleza
E os sortilégios dum mar capcioso e sombrio.
Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Esta miscível atmosfera eclética
De anestesia, Prosa, Poesia,
Onirismo, miasmas, niilismo, corvo, frescura,
Espreita, peçonha, perfídia e coruja
Casamata um reino de desovas, volúpias,
Espermas, esperas, espirais de psicodelia,
Enseada para fugas ou a Política daninha,
Teatro, Baco, vinhas, sangue a cada esquina;
Heróis, concertos de Rock e Operas que reverenciam
A Jazzística Cinética Ventania!
Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Capturo as essências da urina,
Da friagem, do orvalho, da orquídea em remanso,
Da groselha e da azaleia de ébano,
Aspergindo-as na página em branco
Do meu corpulento caderno
De Vermelhos Versos Saltimbancos!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
· http://twitter.com/jessebarbosa27
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Ah,
Enquanto esta ordem-conselho
Se processa na mente do tempo,
Cavalga por todo o meu cérebro
O viscoso e insólito pensamento
De que seja o basáltico céu empalidecido
A perfeita comunhão entre a elação da beleza
E os sortilégios dum mar capcioso e sombrio.
Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Esta miscível atmosfera eclética
De anestesia, Prosa, Poesia,
Onirismo, miasmas, niilismo, corvo, frescura,
Espreita, peçonha, perfídia e coruja
Casamata um reino de desovas, volúpias,
Espermas, esperas, espirais de psicodelia,
Enseada para fugas ou a Política daninha,
Teatro, Baco, vinhas, sangue a cada esquina;
Heróis, concertos de Rock e Operas que reverenciam
A Jazzística Cinética Ventania!
Escuto o silêncio
Dizer á madrugada
Que se prolongue nos invernos:
Capturo as essências da urina,
Da friagem, do orvalho, da orquídea em remanso,
Da groselha e da azaleia de ébano,
Aspergindo-as na página em branco
Do meu corpulento caderno
De Vermelhos Versos Saltimbancos!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
· http://twitter.com/jessebarbosa27
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
AURORA NO CREPÚSCULO
Supersônico, o vórtice letal está a galope:
Sinto a sua fragrância lancinante
Pairar sobre as redondezas
Do nosso cangote.
Belicosidade e ganância
São seu ultimato,
O mais dantesco aviso prévio:
A senha para convergirmos
Concomitantemente ao mesmo cemitério raso.
Desejo que saibamos
Da universalidade do sol:
Sua majestade brilha para todos,
Não se restringe tão-só
A alguns poucos rouxinóis.
Ah, mas a cegueira
Nos vegetaliza a mente:
Os pensamentos, como
Prole da livre fluência,
Entram em estado de animação suspensa,
Tornando-se permeáveis
Á ruína de tudo o que seja sinfonia
Da autônoma consciência.
Todavia a esperança persiste:
Embora viva mutilada,
Ela sonha que um dia
Tocará o arco-íris,
Transformando-o
Na sua mais cara
E egrégia harpa.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
· http://twitter.com/jessebarbosa27
Sinto a sua fragrância lancinante
Pairar sobre as redondezas
Do nosso cangote.
Belicosidade e ganância
São seu ultimato,
O mais dantesco aviso prévio:
A senha para convergirmos
Concomitantemente ao mesmo cemitério raso.
Desejo que saibamos
Da universalidade do sol:
Sua majestade brilha para todos,
Não se restringe tão-só
A alguns poucos rouxinóis.
Ah, mas a cegueira
Nos vegetaliza a mente:
Os pensamentos, como
Prole da livre fluência,
Entram em estado de animação suspensa,
Tornando-se permeáveis
Á ruína de tudo o que seja sinfonia
Da autônoma consciência.
Todavia a esperança persiste:
Embora viva mutilada,
Ela sonha que um dia
Tocará o arco-íris,
Transformando-o
Na sua mais cara
E egrégia harpa.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
· http://twitter.com/jessebarbosa27
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
QUERERES POÉTICOS
Seduzir o ar com fonemas.
Parir Rosas, Palmas, Pérolas Negras,
Acácias, Esmeraldas, Alfazemas, Açucenas!
Morar eternamente
Na vivenda
Do mais acuidoso Poema!
Inalar o pólen da ausência.
Sentir a ressaca martelar
Pregos de langor e dolência no âmago da cabeça!
Ver o ódio gangrenar:
Confiná-lo,
Para sempre,
No necrotério das maléficas lendas!
Contemplar os oceanos de todas as Américas
E só poder derramar corpulentas lágrimas
Apenas!
Ser poeta,
Ser a água fresca da consciência!
Buscar na vida ---
Que continuamente rebenta ---
A face serena da majestosa
Maternal Natureza!
Ovacionar diariamente a quem ama.
Tocar obcecadamente Legião Urbana.
Hastear bandeiras do altruísmo e da libertária chama
Contra a peçonha da ganância, da tirania, da intolerância!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Parir Rosas, Palmas, Pérolas Negras,
Acácias, Esmeraldas, Alfazemas, Açucenas!
Morar eternamente
Na vivenda
Do mais acuidoso Poema!
Inalar o pólen da ausência.
Sentir a ressaca martelar
Pregos de langor e dolência no âmago da cabeça!
Ver o ódio gangrenar:
Confiná-lo,
Para sempre,
No necrotério das maléficas lendas!
Contemplar os oceanos de todas as Américas
E só poder derramar corpulentas lágrimas
Apenas!
Ser poeta,
Ser a água fresca da consciência!
Buscar na vida ---
Que continuamente rebenta ---
A face serena da majestosa
Maternal Natureza!
Ovacionar diariamente a quem ama.
Tocar obcecadamente Legião Urbana.
Hastear bandeiras do altruísmo e da libertária chama
Contra a peçonha da ganância, da tirania, da intolerância!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
FREE SOUND
O regue-raiz me fascina:
Ele injeta o soro da consciência
Na flagelada e severina vida-correria.
O regue-raiz anseia
Que a negritude tenha
Audição, compreensão,
Coragem, amor, identidade,
Sede, centelha, seiva, sageza
E sangue quente correndo
Pelas sodomizadas veias
Para lutar contra a sina
De sermos mastros
Sem direito á soberana bandeira
Da abolição verdadeira.
O regue-raiz canta
A dor, a saudade, a teima
De sonharmos com a liberdade contemporânea
Afagando as nossas bochechas,
Têmpera, tez, corpo, a vontade em chamas!
O regue-raiz, afinal,
Quer que nos tornemos
Submarinos, navios,
Veleiros e barcos á vela
Quais transformem o mar
Ressequido do nosso destino
Num dos mais caudalosos
Indômitos oceanos da Terra.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Ele injeta o soro da consciência
Na flagelada e severina vida-correria.
O regue-raiz anseia
Que a negritude tenha
Audição, compreensão,
Coragem, amor, identidade,
Sede, centelha, seiva, sageza
E sangue quente correndo
Pelas sodomizadas veias
Para lutar contra a sina
De sermos mastros
Sem direito á soberana bandeira
Da abolição verdadeira.
O regue-raiz canta
A dor, a saudade, a teima
De sonharmos com a liberdade contemporânea
Afagando as nossas bochechas,
Têmpera, tez, corpo, a vontade em chamas!
O regue-raiz, afinal,
Quer que nos tornemos
Submarinos, navios,
Veleiros e barcos á vela
Quais transformem o mar
Ressequido do nosso destino
Num dos mais caudalosos
Indômitos oceanos da Terra.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Etiquetas:
O DIA DA CONSCIÊNCIA SÃO TODOS OS DIAS
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
VERSOS CATÁRTICOS
Farejo o aborto de ideias:
Pensamentos que anseiam
Alcançar o estado de palavra;
Acabam tendo a garganta-vácua
Por cova, arquete, mortalha,
A sua única câmara mortuária!
Farejo vales de sangue
Inundando as esquinas da vida:
Ecoa pelo espaço
O agônico bramido de fera ferida
Em virtude de mais uma morte
Por bala perdida.
Farejo a cidadania
Vivendo á base de morfina e hemodiálise:
Cidadão de primeira classe
É fazer com que toda a nação
Consuma o oxigênio da mente
E das auspiciosas oportunidades á vontade.
Farejo a mão do arco-íris
Pousar sobre o meu ombro:
Apesar da fogueira de vilanias,
Preconceitos, impotências e hipocrisias,
A esperança bate-me no peito
De afro-latinoamericano ainda!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Pensamentos que anseiam
Alcançar o estado de palavra;
Acabam tendo a garganta-vácua
Por cova, arquete, mortalha,
A sua única câmara mortuária!
Farejo vales de sangue
Inundando as esquinas da vida:
Ecoa pelo espaço
O agônico bramido de fera ferida
Em virtude de mais uma morte
Por bala perdida.
Farejo a cidadania
Vivendo á base de morfina e hemodiálise:
Cidadão de primeira classe
É fazer com que toda a nação
Consuma o oxigênio da mente
E das auspiciosas oportunidades á vontade.
Farejo a mão do arco-íris
Pousar sobre o meu ombro:
Apesar da fogueira de vilanias,
Preconceitos, impotências e hipocrisias,
A esperança bate-me no peito
De afro-latinoamericano ainda!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Subscrever:
Mensagens (Atom)