BLOGGERAL

segunda-feira, 25 de maio de 2009

ÁRIA PARA O VÁCUO

E este claro mar pênsil que diariamente se descortina
E esta frondosa floresta de utopias
Que se converte em Saara, Chernobyl, a Caatinga da Rima...


E esta água refracionda
Que não logra nem cala
O perigo de extinção da vida...


E estas infinitas rajadas de bala
Que irrompem do cano da pistola
Carcomendo irremediavelmente a sina meio madura ou crisálida
De quem morre assassinado, de quem mata...


E esta couraça que não se refrata
E este rio de lágrimas que não quara
E esta felicidade em coma
Que é o mais querido rebento da morte anunciada:
O Sarcófago da Alma de quem sonha...!


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Sem comentários: