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terça-feira, 26 de maio de 2009

PALAVRAS DA NOITE

Todo dia quando a noite me emprenha,
Ouço vozes murmuradas
Bradarem-me por socorro dentro da cabeça estupefata:


Em verdade, são sonhos de uma humanidade
Linear, congraçável, sábia, senhora da equânime magnanimidade,
Que se dirimem ao dinâmico perpasso das marmóreas cidades.


Aí, o que tão-somente remanesce
É o amargo sabor da ferina frustração sádica
Qual ostenta um voraz sorriso de limalha.
Enfim sobra apenas o sol da liberdade
Esvaindo-se em Hipernova: Fantasmagórica Paisagem!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

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