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sexta-feira, 17 de julho de 2009

O VERBO DA MALDADE

Pessoas que terraplenam a chama da vida
Não podem ser vistas como a mais horrenda alcateia;
São, ao contrário, guardiões da longeva luzerna.


Sandálias e Alpercatas
Quais, inexoravelmente, incineravam
--- com o seu vulcânico solado ---
As Cataratas que escudassem
A Flora da Liberdade


Não deveriam desfilar pelas passarelas da sabedoria e da bondade
Como paladinas da orgânica magia:
Isto por serem, na verdade, fanáticas discípulas
Da cavalaria do tirânico sofisma:
Templo da sádica, vil e infame vaidade, sujidade, vilania!


Ah,
Quando as Sandálias e Alpercatas
Evocam o desejo
De manhãs infinitas
Para a orgânica magia,
Estão, de fato,
Relembrando, com saudade,
Do tempo em que prosperava
O eco do império
Do Verbo da Maldade.


JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

1 comentário:

T@CITO/XANADU disse...

Os homens
Tem sido
O que precisam ser:
Não o que são.
São coiotes do seu próprio rebanho.
O estio da sua própria messe.
Tácito.

PS - Belo poema "o verbo da maldade"
Voltarei...