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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

NO CAIS DA SOLIDÃO

Singro leve,
Doravante, meu itinerário:
Filho do errático móbile luminoso dos pensamentos,
Porque viajo até o píncaro do imaginário
Como miraculoso bólide efêmero.


A alegria paira-me rutilante
Sobre o firmamento:
Mas será o seu sol
Um momentâneo incêndio, hein,
Que me esconda o dantesco breu
Dentro da nave do perpétuo crescendo?


Ah, e quando nisso penso,
Depreendo-me conforme um mastro,
Que habita sorumbático
Um cais também ermo
Qual afaga incansável
Uma interminável miríade
De matizes do vácuo.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

1 comentário:

Tereza Ferraz disse...

Lindo poema!!!!
Estou esperando sua visita no meu blog...