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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A MENSAGEIRA DA LIBERDADE

O sol da utopia
É o pergaminho-lamparina
Que pavimenta e norteia
A alameda-alquimia por onde trilha
A sempre liricamente rija alma peregrina:

Ela se agasalha solícita
Com o manto da esperança,
Torcendo para que um dia
O deserto da mente humana
Vire frondosa e suntuosa Amazônia.


Ah, seu impávido espírito
Vive ao deleitoso sabor
Da ígnea aventura:
Por mais que seu barco-centelha
Naufrague e afunde
Nas profundezas abrasivas da úlcera,
O amor pela vida
Transforma este monumento á ideologia-candura
Na fonte mais prolífica
De imortalidade da magnânima luta.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

1 comentário:

Helen De Rose disse...

Que bom te encontrar, meu querido poeta! Adoro ler suas poesias. Um grande abraço daqui.