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quinta-feira, 18 de junho de 2009

VIVENDA ONDE MORA O AFLUENTE DA REFLEXÃO

Subo e desço os degraus do pensamento:
Como que continuamente,
Canteiros de pressurosas palavras brotam-me na mente, ejaculam sentimentos.


E, quase imediatamente,
Acionam o campo onde prospera o cinético motor
Que compele as mãos
Á lírica escrita tropegamente cítrica, metálica, grave anemia
[Inanição


Um motim da consciência
Qual se levanta contra a peçonha da hipocrisia, da opressão.
Um olhar que se silencia ou se aniquila
Ante a cáustica saliva do solitário fado vão.


Sobre o píncaro da escada,
Vejo gente, manada, orquídeas, riachos, estios, dezembros, moringas, sertões
Fluírem e refluírem como marés, tristonho embarque-desembarque
Sezões]



JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA